Barcelona, 7 de dezembro de 2006.
Mais uma jornada sozinha... Ninguém quis ir comigo, então, fui “sola” ao MNAC (Museu de arte da Catalunya ou Palau da arte).
Só eu mesma... fiquei lá o dia todo andando por todas as salas... de arte gótica... arte moderna... e as exposições temporais, que por sorte tinha uma maravilhosa do fotografo Humberto Rivas.
Queria ter assistido a noite na Praça de Espanya, o tal espetáculo das “Fuentes MÁGICAS”. Que são as fontes iluminadas que “dançam” ao som de música... Dizem que é super lindo, mas as fontes estavam fechadas pra limpeza.
Inverno tudo fecha... que saco.
Voltei ainda outro dia por aquelas bandas e subi o Parque Montjuic para ir ao castelo. Um castelo medieval, onde tem o museu militar... é uma vista linda pra todo o porto e toda a cidade.
Desci andando pela estrada cheia de folhas amareladas de outono, já secas pelo inicio do inverno.... e cheguei na Fundação Miro.
Outra vez sozinha, né... impressionante como ninguém que eu conheço aqui se anima pra ver museu... Se chamar pra fumar um back todo mundo topa ir pra qualquer canto... mas se chamar pra ir ver uma obra de arte...ninguém se anima... Será que eles não percebem que uma obra de arte tem um efeito entorpecedor também?
Admirar uma obra de arte te deixa tão chapado quanto fumar um back!
Sei lá... às vezes eu que sou doida,.. e consigo ver duendes no meio das tintas e formas ao invés de ver duendes no meio da fumaça fedorenta da “Marijuana”.
Empolgada, apesar de exausta já... aproveitei que a Caixa-Forum estava ali por perto e entrei pra ver as exposições
Descobri uma artista catalã que eu não conhecia e que eu amei. A Anglada Camarasa, muito boa!
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