Napoli III - Diário de Viagem

Napoli, 26 de outubro de 2006 – quinta-feira

O marido da sobrinha da Alessandra é um dos mais famosos artesãos de pastores que tem em Napoli, Marco... E ela viu que eu fiquei apaixonada pelos presépios e resolveu ligar pra ele me receber no ateliê dele. A Adriana me levou lá... ele me mostrou tudo como é feito, parte por parte... eu filmei, fotografei... os pastores são lindos demaisssss.... mas também são caríssimos! Variam de 30 (os pequeninos) a mais de 500 euros (os um pouco maiores!)... depois mandou servir um cafezinho... gente... pausa para o cafezinho!: O café na Itália é algo que eu não tinha idéia da delicia. Não e só o capuccino que é bom. O café deles é diferente! Eles preparam só no vapor, então não passa tanta cafeína e o sabor é mais suave... eles servem bem pouquinho (o café “corto”) com uma espuma gigante... e muiiiito bom e em Napoli, tem um dos melhores cafés! A tradição de se tomar um café é tão grande que nos bares algumas pessoas quando vão tomar um café, deixam pago um outro café, para as pessoas que vão no bar sem dinheiro... e pedem o cafezinho, e o que eles chamam de "(esqueci o nome) hehehe ...."
Depois fui com a Adriana na Igreja de San Gennaro que é o patrono da cidade (tem guardado o sangue de San Gennaro e tradicionalmente no dia 19 de setembro, dia do santo, os fieis ficam esperando que o sangue coagulado, se torne liquido, porque quando isto acontece, significa fortuna, sorte pra cidade de Napoli).
Depois fomos na Igreja e museo de San Lorenzo Majore (uma igreja gótica que foi construída em cima de uma outra romana e em uma parte perto do altar tem um piso de vidro que a gente consegue ver o piso em mosaico romano, da antiga igreja soterrada....) Bom... depois fomos almoçar... O Marco, o artesão, nos convidou para a pizzeria “Sorbillo”, que é considerada a melhor de Napoli (disseram que a “Trianon” é a mais antiga, mas que esta era a melhor!) e realmente...a pizza e maravilhosa, enorme (são individuais)... Comi uma margherita, claro!
Depois tentamos uma igreja que tinha um Caravaggio, mas estava fechada! Não dei sorte com os Caravaggios em Napoli.
Bom... fomos então conhecer “Napoli Soterranea”, um aqueduto das antigas que foi usado na segunda guerra para refúgio e hoje recebe os turistas pra visitação. Bem interessante.
Dopo.... um ciau para o Marco (mais um cafezinho) e ele me deu “regalo”! Me presenteou com um “Pucinela”! Lindo! Nossa... que afortunada que eu sou! Tanta gente bacana me recebendo... tanto carinho... que bacana!
À noite o Vincenzo foi me ver lá na casa da Alessandra e ficamos por lá...
Eu estava louca pra ver a Costeira Amalfitana... porque eu só tinha ido até Sorrento e queria aproveitar porque estava fazendo calor (o que não é comum pra esta época do ano... já devia ter começado o frio do outono)... Só que pra ir de ônibus é ruim porque as ruas são estreitas e com muitas curvas... aí fiz o Enzo me prometer que me levaria lá de moto... e ele aceitou a intimação!